sábado, 11 de setembro de 2010

9 anos do atentado terrorista às torres gêmeas


Em 11 de setembro de 2001, terroristas da Al quaeda golpearam o coração financeiro dos Estados unidos no maior ataque terrorista da história. A Al quaeda seqüestrou quatros aviões comerciais e bateram dois deles contra as torres gêmeas do World Trade Center, um dos principais cartões postais de Nova York. Os ataques planejados pelo inimigo numero um dos Estados Unidos, Osama Bin Lader, causou mais de 3 mil mortes.


Naquela manhã de Domingo eu tinha ajudado Padre Dante Barbanti a celebrar a Missa na Igreja matriz de Cândido Mendes-MA. Quando voltamos para a casa paroquial nos deparamos com uma cena na TV que jamais poderiamos imaginar: Um avião tinha se chocado contra uma torre do World Trade Center. Ao assistir aquela cena inacreditável olhei ao vivo o segundo avião a bater na segunda torre. Depois olhei pessoas pulando, uma torre desabando e em seguida a outra torre. Foi horrivel. Um vazil e uma enorme duvida. Os Estados Unidos inteiro parou. O mundo parou. Parecia que ninguem mais sorria por dias, as conversas eram somentes sobre aquilo ou era silêncio.


Todos os anos sinto a mesma coisa no dia 11 de setembro e rezo por todos aqueles que morreram naquele dia.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

HISTÓRIA DE SÃO LUIS: Aniversário de 398 anos

O francês Daniel de La Touche, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens vindos das cidades francesas de Cancale e Saint-Malo chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial. A fundação da cidade em 8 de Setembro de 1612 foi marcada com uma missa rezada por capuchinos que inaugurou na ocasiao o forte nomeado de Saint Louis (São Luís), em homenagem prestada a Luís IX patrono da França, e ao rei francês da época Luís XIII. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de Pernambuco decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.



Comandada por Alexandre de Moura, a tropa lusitana expulsou os franceses em 1615 e Jerônimo de Albuquerque foi destacado para comandar a cidade. Açorianos chegaram à cidade em 1620 e a plantação da cana para produção de açúcar e aguardente tornou-se então a principal atividade econômica na região. Os índios foram usados como mão-de-obra na lavoura. A produção foi pequena durante todo o século XVII e, como praticamente não circulava dinheiro na região, os excedentes eram trocados por produtos vindos do Pará, Amazônia e Portugal. Rolos de pano eram um dos objetos valorizados na época, constando inclusive nos testamentos dos senhores mais abastados.



Em 1641, foi a vez dos holandeses de Maurício de Nassau, que já comandavam Pernambuco, tomarem a cidade. Chegaram pelo porto do Desterro, saquearam a igreja que nele fica e só foram vencidos três anos depois. Preocupado com o isolamento geográfico e os constantes ataques à região, o governo colonial decidiu então fundar o Estado do Maranhão e Grão Pará, independente do resto do país.



Hoje o Maranhão é um estado do Brasil e Sao luís além de sua capital é a principal cidade do estado que encanta pessoas do mundo inteiro que visita esta terra. No aniversário de 398 anos da fundação de São Luís queremos parabenizá-la e dizer que estamos preparando nossos corações para a grande festa dos seus 400 anos.


São Luís, 8 de Setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

HISTÓRIA DE GOV. NEWTON BELLO-MA

Governador Newto Bello foi criado, pela Lei Nº 6.149, de 10 de novembro de 1994, o município de Governador Newton Bello, com sede no Povoado Chapéu de Couro, a ser desmembrado do município de Zé Doca.

O município de Governador Newton Bello limita-se ao Norte com o município de Zé Doca; a Leste com o município de Bom Jardim; a Oeste com o município de Zé Doca e ao Sul com o município de Bom Jardim. Fica 182 km de São Luís.

O povoado Chapéu de Couro, ficou conhecido assim por causa de um conhecido comerciante local, do qual ninguém sabe o nome nem a origem, que não tirava da cabeça um Chapéu de Couro.

O tal comerciante ganhou sua vida por muito tempo no povoado e desapareceu no mundo. Mas não há dúvida de que pelo menos pisou nos limites do atual município.

Um dos primeiros moradores foi José Ramos que chegou em Chapéu de Couro em 1960. Ele conta que a história do município já teve até um assassinato, em meados dos anos 60, por questões políticas. “Aqui não havia nenhuma casa. Aí um rapaz começou a abrir ruas e lotear. O nome dele era Raimundo Reis, ele era da Baixada. Então, por questões políticas, o Raimundo Reis foi assassinado. Todo mundo sabe que o Antônio Nílson, ‘cacique’ político de Monção, foi quem mandou uns pistoleiros paraibanos matar o Raimundo, que apoiava um político de outro grupo.”

De acordo com José Ramos, com o assassinato de Raimundo Reis, o povo de Chapéu de Couro se revoltou contra o Antônio Nilson, e durante vários meses houve enfrentamentos entre a polícia e a população, com muitas mortes.

BIOGRAFIA DO SENADOR CÂNDIDO MENDES

Cândido Mendes de Almeida (São Bernardo dos Anapurus-MA, 14 de outubro de 1818 – Rio de Janeiro, 1 de março de 1881) foi um advogado, jornalista e político brasileiro, tendo sido deputado geral em 5 legislaturas e senador do Império do Brasil de 1871 a 1881, pelo estado do Maranhão.

Em 1839, aos 21 anos, formou-se na Faculdade de Direito de Olinda, onde teve como contemporâneos figuras notáveis, como Augusto Teixeira de Freitas, na turma de 1837 e Antônio Herculano de Sousa Bandeira, na turma de 1838. Em 1874 defendeu, como advogado, no Supremo Tribunal de Justiça o bispo Dom Vital de Oliveira, no conflito conhecido por Questão Religiosa.Tratou da Questão no Conselho de Estado e no Senado do Império, quando pronunciou importante discurso em que trata da Política do governo em relação à Igreja. O discurso tem mais de cem páginas nos anais do Senado. Foi jornalista e fundou, no Maranhão, dois jornais: "O Brado de Caxias" e "O Observador".

Foi autor de várias obras, entre as quais destacam-se o "Atlas do Império do Brasil", O Código Filipino (edição anotada das Ordenações Filipinas com erudita introdução de sua autoria sobre a história do Direito), Direito Civil Eclesiástico Brasileiro (reunião de toda legislação canônica ao longo da história do Brasil com introdução de mais de quatrocentas páginas com a história das relações entre o Estado e a Igreja no Brasil), Direito Mercantil Brasileiro (edição anotada do livro do visconde de Cairu com erudita introdução de mais de oitocentas páginas com a história do comércio marítimo no Brasil).

Foi comendador da Ordem de São Gregório Magno. Era filho do capitão Fernando Mendes de Almeida, portugês que em 1816 radicou-se na cidade de Caxias, no Maranhão, e de Esméria Alves de Sousa, maranhense.

Família Mendes de Almeida

A família Mendes de Almeida é originária de Portugal e, alguns de seus membros se estabeleceram no Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão quando da tranferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808. O pai de Cândido era um capitão da esquadra de Portugal.

Cândido Mendes casou-se com Rosalina Ribeiro Campos, com quem teve dois filhos: Fernando Mendes de Almeida e Cândido Mendes de Almeida Filho, o primeiro conde Mendes de Almeida. Era irmão de João Mendes de Almeida, ilustre jurista, cujo filho João Mendes de Almeida Júnior, foi também jurista.

Também são descendentes dele, o político e escritor Cândido Mendes de Almeida Júnior; o bispo D. Luciano Mendes de Almeida, ex-presidente da CNBB e o professor Cândido Antônio José Francisco Mendes de Almeida, reitor da Universidade Candido Mendes .



sábado, 28 de agosto de 2010

HISTÓRIA DE CÂNDIDO MENDES-MA

Cândido Mendes - MA
Histórico
      Em 1819, foi aberta pelo Governador do Estado do Pará, Conde de Vila Flor, uma estrada com o fim de estabelecer um correio por terra, entre os Estados do Pará e do Maranhão. O fato deveu-se à existência de um caminho que tinha servido aos seus predecessores, nos séculos XVII e XVIII, no qual o Governador Francisco de Souza Coutinho fundou um lugarejo de nome Redondo, hoje Cândido Mendes, com barca de passagem para o Maranhão, tendo como principal povoador o índio João Nepomuceno.

      Desenvolvia-se a povoação quando, em 1835, com a revolta dos Cabanos, no Pará, foi incendiada e destroçada, restaurando-se, mais tarde, graças à interferência do Barão de Tromaí. Seu desbravamento deu-se com a notícia da existência de ouro.
      Por volta de 1926, os turienses, agradecidos pelos serviços prestados à causa de sua emancipação política pelo Senhor Cândido Mendes, deram seu nome à povoação de Redondo, nome aproveitado, também, para denominar o novo Município quando, em 1948, foi criado e desmembrado do de Turiaçu.
Formação Administrativa
      Distrito criado com a denominação de Cândido Mendes, pela lei estadual nº 1151, de 16-04- 1924. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Cândido Mendes figura no município de Turiaçu. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
     Elevado à categoria de município com a denominação de Cândido Mendes, pela lei estadual nº 190, de 22-11-1948, desmembrado de Turiaçu. Sede no antigo distrito de Cândido Mendes, constituído do distrito sede.

     Pela lei estadual nº 269, de 31-12-1948, foram criados os distritos de Aurizona, Barão de Tromaí e Estandarte e anexado ao município de Candido Mendes. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Cândido Mendes, Aurizona, Barão de Tromaí e Estandarte.
     Pela lei estadual nº 2374, de 09-06-1964, desmembra do município de Cândido Mendes o distrito de Aurizona, para constituir o novo município de Godofredo Viana.

     Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Cândido Mendes, Barão de Tromaí e Estandarte.
Gentílico: candidomendense

HISTÓRIA DE ZÉ DOCA-MA: A CAPITAL DO ALTO TURI

       No dia 08 de junho de 1958 chegou por essas matas José Timóteo Ferreira, conhecido como Zé Doca, estava acompanhado da esposa, Maria Ferreira, e seus 14 filhos, muitos que nasceram na longa caminhada de Camocim, Estado do Ceará,, passando pelo Municipio de Pedreiras-MA até esta região.
        Corajoso e empreendedor, derrubou a machado as primeiras árvores do vilarejo que mais tarde ganharia o seu nome.
        Zé Doca faleceu em 11 de julho de 1960, quando o vilarejo já contava com 8 casas e pertencia a Terra Feliz, hoje conhecido como Josias.
        Em 1972 a SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) implantou um projeto de colonização (COLONE). Vieram muitas famílias nordestinas fugindo da seca e buscando melhores condições de vida.
       Em pouco tempo Zé Doca já era grande produtor de arroz, milho, farinha e pimenta do reino. Em 1972 a pavimentação da BR-316 consolidou o crescimento e a elevação a categoria de município veio em 04 de outubro de 1987.
       Os primeiros comerciantes logo aqui se estabeleceram, homens como: Silvestre Rocha, Hermes Brandão, Cícero Alfaiate, primeiro alfaiate da região, Raimundo Francisco Oliveira, João Luna, O nosso querido João da usina primeiro industrial aqui no município, Domingo Almeida que hospedava os técnicos da SUDENE. Muitos homens de visão empresarial que não exitaram em receber o órgão do Governo Sudene, que procurou até o ano de 1972, implantar o projeto de colonização passando essa responsabilidade a colônia a quem Zé Doca muito deve.
       Mas junto com a Sudene, chegou em 1962 o primeiro Pastor José Arcanjo de Deus e Silva que faleceu recentemente, o pastor veio para implantar a primeira igreja evangélica Assembléia de Deus.
       Foi passando o tempo e Zé Doca recebeu famílias nordestinas que assim como seu fundador vinham a procura de melhores condições de vida, fugindo das grandes secas do nordeste e eram aqui assentados nos lotes da SUDENE e posteriormente COLONE. Em pouco espaço de tempo o povoado Zé Doca se tornou um grande produtor de arroz, milho, pimenta do reino e farinha. Zé Doca se consolidou também como região importante com a construção da BR 316 e depois se tornou a "capital do Alto Turi."

REGIÃO DO ALTO TURI:
        Situada na zona noroeste do Estado, a região de Zé Doca representa o mais recente sentido da fronteira de produção rural e conseqüentes movimentos migratórios dentro do Maranhão. Trata-se, igualmente, da região integrada por maior número de municípios, dezoito ao todo. Destes municípios, somente 6 não foram implantados em 1997, o que ratifica o processo de deslocamento populacional para essa área regional, onde a abertura da BR-316 (Maranhão-Pará) exerceu papel fundamental para a formação dos núcleos rurais e urbanos que deram origem a vários dos atuais municípios, a maioria dos quais situados à margem da mencionada rodovia.
      Sua população está calculada em 243.378 habitantes, 4,3% do total estadual, ocupando uma área de 29.165,5 km2, com uma densidade demográfica de 8,34hab./km2.
       Sua arrecadação de ICMS, em 2001, foi de R$ 3,2 milhões e recolheu um montante de R$ 36,4 milhões do FPM.
       A ação governamental na Região passa a ser coordenada pela Gerência de Desenvolvimento Regional de Zé Doca, Hoje Gerência de Desenvolvimento do Alto Turi.